Com união e conscientização,
Esse Mosquito
vai Dançar.
O projeto “Esse Mosquito Vai Dançar” é uma ação de educação e cultura que se apossa de expressões artísticas e de possibilidades de diversão como ferramentas pedagógicas e de prevenção.
A criação teatral, numa construção lúdica, permeada por canções originais e cantigas de roda, envolve crianças e adultos numa atmosfera poética e de ações concretas que os impulsionam a cuidar da casa, da família, e da comunidade. Assim, garantindo o bem-estar coletivo.
A busca é por manter o mosquito Aedes aegypti no seu devido lugar, longe dos nossos lares. E para fazer o mosquito dançar é preciso ações conscientes, coletivas e contínuas.
Para não dar chance ao mosquito, a
OAK – Educação e Cultura, em parceria com a marca de inseticidas e repelentes SBP, construiu um projeto de múltiplas frentes: Teatro, Música, Materiais Pedagógicos, Conteúdo Educativo, Ações Pós-Interação Artística e Série de Animação.
Esquete Teatral e Ações Pedagógicas na Baixada Fluminense
“Esse Mosquito Vai Dançar” foi lançado em 2016 na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro. Nessa primeira incursão, além da realização de esquete teatral nas escolas, realizamos ações pedagógicas que incluíram treinamento para profissionais da educação sobre doenças transmitidas por mosquitos e como utilizar materiais pedagógicos plurais para a sustentação de ações potentes de combate ao mosquito Aedes aegypti. O projeto impactou mais de 560 mil pessoas, em 144 apresentações, por nove cidades.
“Há 4 meses estamos, uma produtora, um ator e uma atriz (no caso,
eu), viajando pela Baixada Fluminense para apresentar um esquete
teatral educativo de 20 minutos sobre como não contrair Dengue, Zika e
Chikungunya.
Estamos vendo de tudo. Estamos vivendo de tudo. Chegamos nas escolas municipais e descobrimos - na hora – quantas crianças são, onde apresentaremos e quantas sessões faremos. É um grande "improvisar" no espaço, no lugar, com as crianças. Estamos vendo pobreza. Pobreza mesmo. De não ter o que comer. Crianças que têm como única refeição a merenda da escola. E tudo muito simples, obviamente.
Na Baixada Fluminense não tem críticos de teatro. Não tem fotógrafos para registrarem o nosso trabalho. Não tem matéria em revista. Não tem glamour. Não tem camarim com ar condicionado. Não tem mídia (a não ser a dos professores e diretores, que nos filmam e fotografam).
Não tem microfone. Não tem fama. ‘Não tem chá com bolinho.’
Mas tem: milhares de crianças que nos olham com ansiedade, curiosidade, atenção e muita disposição. Que nos olham com o coração. Com a alma aberta. Com tanto carinho, que dá vontade de chorar logo de cara.
Crianças que riem, muito. Com sinceridade. Crianças que nunca viram teatro. Que têm medo, pânico de palhaço e vão perdendo ao longo da cena. Crianças com semblantes fechados, resistentes, sofridos, duros; que amolecem, aos poucos. Crianças carentes de tudo. Atenção. Cuidado. Amor. Crianças que se perdem no tráfico de drogas e na prostituição logo cedo. Crianças que são estupradas a rodo. Crianças que pedem para irem para casa conosco. Crianças que não têm absolutamente nada.
Nem o mínimo. Nem o suficiente. Mas nos agradecem fervorosamente, enlouquecidamente, um esquete teatral que dura 20 minutos e fala sobre mosquitos e suas possíveis doenças. Crianças que te olham com gratidão. Que são transformadas, por 20 minutos, que seja, de um pouco de leveza e cor. Hoje eu entendo por que faço Teatro. Entendo para que se deve fazer Teatro. E para quem”. depoimento da atriz Louise Heléne.
O Espetáculo Teatral
e o Museu Catavento
Em 2018, o projeto chega a São Paulo. Num formato ainda mais elaborado plasticamente, nossa história vira um espetáculo teatral, e realiza uma temporada de 4 (quatro) meses de apresentações gratuitas no Museu Catavento.
O Museu Catavento ocupa o antigo Palácio das Indústrias de São Paulo, e se tornou um dos grandes fenômenos culturais do Estado – por três anos consecutivos ele foi o Museu mais visitado de São Paulo. Foram 97 apresentações para um público superior a 10 mil pessoas e equipamentos de som e luz doados ao Museu Catavento.
“É muito gratificante trazer o projeto para o Museu Catavento e contribuir para que o espaço seja ainda melhor equipado. Sabemos que a interação, a diversão e a cultura são ferramentas pedagógicas muito significativas, que facilitam o aprendizado e despertam nas crianças o interesse pelo conhecimento”, conta Vera Gomes, diretora da OAK Educação e Cultura, empresa responsável pelo projeto.
A Série de Animação
Em 2019 nossos heróis deram vida a 20 (vinte) episódios animados (duas temporadas), levando de forma lúdica mais informações aos pequenos e aos adultos para fazerem “esse mosquito dançar”.
As duas temporadas da Série de Animação foram exibidas em TVs no Museu Catavento e pelas Fábricas de Cultura do Estado de São Paulo. Atualmente podem ser assistidas dentro da programação da TV Rá-tim-bum e da TV Cultura.
Os Próximos passos dessa dança
O Kito, a Tinha, o Kitinho, a Tininha e o Cuidado vão voltar! Oba!
Uma nova etapa do projeto “Esse Mosquito Vai Dançar” já era para ter ganhado as ruas, os corações e o imaginário de crianças e adultos desde meados de 2020, mas a pandemia do Covid-19* nos obrigou, de forma prudente e necessária, a adiar esse reencontro.
Mas como não podemos deixar de nos prevenir acerca de outras doenças sérias que também nos afligem, como a dengue, a zika e a chikungunya, logo esses encontros voltarão a acontecer presencialmente.
Em breve, o Esquete Teatral “VOU DAQUI, VOU PRA LÁ, CADA COISA EM SEU LUGAR” percorrerá as salas de aulas, os pátios e outros espaços de convivência!
*A COVID-19 é uma doença causada por um tipo de coronavírus, o SARS-CoV-2.
As aventuras de nossos heróis também vão chegar ao Ensino On-line!
Mesmo com as atividades presenciais restritas devido à pandemia da Covid-19, o projeto "Esse Mosquito Vai Dançar" não parou: Estamos criando videos para o curso de Formação de Professores e vídeo-aulas para uso no ensino On-line! Em breve teremos novidades!
Encontros de arte, educação e ciência, cuidados e ações para termos uma vida mais saudável e feliz.
Os projetos da OAK Educação e Cultura se preocupam em evitar qualquer tipo de comunicação mercadológica direcionada ao público infantil, garantindo assim o respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei no 8.069/1990), da Convenção das Nações Unidas sobre as Crianças (Decreto no 99.710/1990) e do Código de Defesa do Consumidor (Lei no 8.078/1990).